O candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, foi assassinado na quarta-feira à noite em Quito, o que levou o governo a declarar estado de exceção nesta quinta-feira (10) para garantir a realização das eleições, confirmadas para 20 de agosto.
Candidato dos movimentos de centro ‘Construye’ e ‘Gente Buena’, que havia denunciado ameaças contra ele e sua equipe de campanha na semana passada, Villavicencio morreu ao ser atingido por tiros quando deixava um centro poliesportivo na zona norte da capital após um comício.
O presidente Guillermo Lasso atribuiu o ataque a membros do “crime organizado” e advertiu que os responsáveis receberão “todo o peso da lei”.
Jornalista, Villavicencio era um dos oito candidatos à presidência nas eleições gerais antecipadas no Equador, país muito afetado nos últimos anos pela violência vinculada ao narcotráfico.